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Relax nas termas - Expedição Chile - Parte 3

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Depois de subir o Vulcão Villarica nossas baterias secaram mesmo... se fosse verdade aquela história de que colocar pilha no congelador recarrega a energia, o frio de Pucón tinha recarregado a gente e isso passou longe de acontecer. Desistimos de fazer rafting nas corredeiras do Rio Villarica, mas queríamos aproveitar nossa última noite na cidade em grande estilo. Então, nada mais chique que tomar banho nas Termas Loz Pozones (em tradução livre: Termas dos Poções).
Gustamos mucho
Olha a fumaça da quentchura da água
Compramos o pacote na mesma empresa que nos levou ao vulcão (Turismo Andesmar) e ficamos tentados a fazer o passeio a cavalo, só que mesmo galopando íamos nos cansar. Não lembro bem, mas acho que custou uns 18 mil pesos para o casal, já incluso a entrada no parque. O horário de partida era 20h e recebemos dezenas de recomendações para que não atrasar,  levar comida, água e toalhas. Não podia levar nada alcoólico e fiquei meio encucado sem saber o motivo, mas depois descobri.

Pontualmente, estávamos lá esperando e uma van nos apanhou para o início do passeio. Um casal de chilenos iria com a gente, mas o que chamou atenção foi o motorista que já nos conhecia do vulcão e ficou fazendo bullyng."Muita cerveja, caipirinha e feijoada, por isso não conseguiram chegar ao cume do vulcão", falava nosso guia. Saliento que a única inverdade nisso é que prefiro cachaça pura.
Si pobrecito ya fui, no me recuerdo más
O guia tinha propriedade para falar do Brasil, falava um ótimo portunhol e conhecia bem algumas coisas da gente. Além de dar apoio a inúmeros brasileiros que vão a Pucón, ele era um ex-carabineiro (ex-policial) que tinha feito um intercâmbio com a polícia do Rio de Janeiro, com algo relacionado a áreas urbanas e favelas.
Antônio NUNES!
Nessa hora, o casal chileno começou uma conversa quando descobriu que éramos brasileños. Falaram que conheciam muito da nossa música. Ai se eu te pego. Axé. Tchuchuca. E nos informaram que o arauto da música brasileira no Chile era chamado Fabrício Vasconcelos, que eles disseram que chegou lá "con una maozita en la friente e otra atras" e hoje é rico, famoso e pega as atrizes. Quando perguntaram se apreciávamos, Marcela foi enfática: Nosostros no gustamos...

Bem, voltando a falar das termas, a água quentinha é coisa fantástica. Tem umas seis piscinas com temperatura crescente, chegando a 40°, se não estou enganado. Ficamos só em duas, o que já era suficiente. Na segunda deu para entender o motivo de não poder levar bebida alcoólica... você pode ficar cego se ficar com os olhos muito tempo embaixo da água! Tenso!
Para quem não é bom de espanhol vou traduzir a primeira linha: Proibido fazer safadeza dentro e fora das cacimbas de água quente
Bem, nas termas não tem muita coisa para fazer além de relaxar e conversar. Conversando com nossos amigos chilenos, explicamos a eles o significado de algumas músicas, pois eles disseram que todo mundo canta nas festas, mas ninguém faz a mínima ideia do que elas querem dizer. Concluíram que eram grosserias contra las mujeres, mas que como era algo desconhecido continuariam dançando nos shows.

Por fim, o rapaz contou que era jogador de futebol, de um time da segunda divisão. Conversamos um pouco (ou tentamos) e ele se mostrou impressionado como meu time de quarta divisão coloca entre 8 e 10 mil pessoas no estádio. Segundo ele, os times de primeira divisão do Chile têm dificuldades em juntar um público desses. Hoje em dia ele torce e sonha em jogar pelo Salgueiro.
Nuestros amigos chilenos
Rodolfo Nícolas e Marcela Balbino respeitaram as placas.

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