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Café Cultura - A Conquista do Café Vienense

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Eu tive um sonho. E neste sonho eu segurava uma montanha e depois a comia. Eu a devorava devagar, saboreando cada momento. Me refestelando no que escorria de suas entranhas a cada estocada de minhas armas. Mas sabia que era uma tarefa difícil de realizar sozinho. Então, chamei Marcela para me acompanhar ao Café Cultura, no Paço Alfandega, e encarar mais esse desafio.
Juro que achei que eles iam jogar a pala de que estavam vendendo café há mais de mil anos...
O cardápio da cafeteria se chama Carta de Café
Acho que quem já foi à Livraria Cultura, do Recife Antigo, percebeu que no primeiro andar existe uma cafeteria. No espaço são vendidos cafés finos e sorvetes especiais, iguarias essas adoradas tanto pelo paladar refinado de espevitados gourmets quanto por apreciadores do gosto forte do sabor doce. Lá, você só encontrará cafés e comidas doces... Eles não vendem nada salgado, o que para mim é um ponto fraco. Bem, como já fomos focados, nem olhamos a Carta de Café (que é o mesmo que cardápio, só que para cafés) e pedimos logo um Café Vienense.

Parece o ventre da terra rasgado e sangrando chocolate
Na descrição da Carta tem dizendo assim: sorvete de creme, raspas e creme de chocolate, canela e chantilly - Opcional: café gelado. Mas agora eu vou decifrar isso para vocês, explicando o que essa descrição fria e sem vida não consegue. Numa taça untada (pode usar essa palavra?) com o insano creme de chocolate são colocadas umas quatro bolas de sorvete de creme. Posteriormente, tudo isso é coberto com uma enormidade de chantilly. A raspa de chocolate é colocada entre as bolas de sorvete e o chantilly. Sobre esse amontoado todo vai a canela. Não sei onde entra o café gelado, já que ninguém jamais ofereceu e eu nunca lembrei de pedir.
O homem que segurou a colina e comeu o sorvete
Comer essa iguaria é uma atividade que merece concentração e dedicação. Num momento de descuido, meu e de Marcela, quase que o sorvete girava sobre o creme de chocolate e caía na mesa. Em uma manobra habilidosa, conseguimos reverter a situação. Indico que se coma logo todo o chantilly, para se ter acesso e controle do sorvete, que às vezes se mostra arredio sambando e fugindo das estocadas (imagine o momento e como as colheres devem estar nervosas). Quando ele começa a se esvair e baixar na taça é a hora de alcançar o creme de chocolate, que se gruda a superfície fazendo de cada colherada uma saborosa conquista.

O Café Vienense e os outros sorvetes especiais do Café Cultura são deliciosos, mas só recomendo para quem realmente for fã de sorvete e comidas doces, pois o preço é bem salgado. Indico a taça normal de R$ 26 já que ela atende bem duas pessoas. A menorzinha custa R$ 20 e não vale muito a pena por só atender um indivíduo. Marcela sempre para de comer já perto do fim, pois se diz enjoada pela quantidade (assim, ela deixa todo o trabalho sujo de limpeza para mim). Já comemos outros sorvetes especiais e todas as vezes foram deliciosas batalhas (que nunca serão contadas em verso e prosa).
Desconstruindo o café vienense
O Café Cultura fica na Livraria Cultura do Shopping Paço Alfandega, localizado no Recife Antigo. Se você é de Recife e não sabe onde fica a Livraria Cultura, não merece ler estas linhas e muito menos viver, mas como pode ser um turista lendo, eu vou quebrar o galho e dizer que ela fica na Rua Madre de Deus, sem número (em frente à estátua de Ascenso Ferreira).

Funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h e domingos e feriados, das 12h às 21h.

Rodolfo Nícolas já brigou por causa de sorvete.
Rodolfo Nícolas escreveu duas vezes.

Um Trigo, dois Trigo's na Padaria Trigo's

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Estava fazendo hora pela Rua da Hora (Um prêmio para minha intimidade com as palavras, clap, clap, clap - Outro prêmio para minha desorientação, pois a padaria Trigo's fica na Rua do Futuro) e fiquei vendo seus inúmeros cafés e restaurantes. Nenhum deles me apetecia muito, estava procurando uma "jantinha" mais no estilo padaria. Aí lembrei que a Trigo's era por ali e eu nunca tinha pisado lá. Até aquele momento...

Padaria ninguém quer ser...
Tudo nos trinques lá dentro. Os caixas são logo na entrada, próximos da mercearia e dos laticínios. Em frente ao balcão de doces tem uma parte de queijos e mais adiante um mundo de pães e bolos (cada um mais bonito que o outro). Isso tudo para chegar ao lugar do "dí cumê". Tem alguém ali muito esperto na arte do "inception", você vai indo pensando no que vai pegar na volta.
Eita regime...

Já na área de comida tinha um balcão enorme com tudo muito suculento e apetitoso. Foi bronca escolher o que comer, ainda mais que estou de regime (preciso perder 30kg) e não queria cair na armadilha dos olhos. Foi difícil... O que tinha de bolo jogando charme e dando lance não tá no gibi. Montes de sanduíches e salgados. Uma parte cheia de panela quente com inhame, macaxeira (que queimei minha mão cinco vezes antes de conseguir me servir), galinha guisada, peixe e mais uma tuia de coisas bem quentes (o que é muito importante) e de boa aparência. Só senti falta do pão à mostra, aquele que você coloca direto no prato... Era preciso pedir a moça do balcão, pois aí era cobrado o valor do pão normal, o que é algo bem justo.
Olha aí a área quente e uns doces bonitos

Ahhh... que me deu fome agora... vou parar de tirar essas fotos
Montei meu prato com ovos mexidos, salsicha, macaxeira, galinha guisada, uma batatinha cozida (uma, apenas), dois bate entopes estilo coxinha, um bolo sucesso de canela, um bolo formigueiro com cobertura de chocolate muito maligno de tão bom e, por fim, um sanduíche de pão integral (pois estou de dieta, né?). Quando já ia pesar o prato soube que a carne de sol tava para sair e esperei para tê-la. Pesei tudo, pedi um suco e um pão (meu vacilo... atrapalhei o regime...) e fui usar minha comida.

Tem uns 3 tipos de pimenta e mais uns 2 temperos aí
Estava me refestelando com os quitutes quando ouvi alguém pedindo torrada com pimenta. Instantaneamente minha pupila dilatou e meus pelos do pescoço se ouriçaram: - Eu preciso disso! Então, pedi essa torrada e, pela misericórdia, senti que construíram a Trigo's para que ela trouxesse esse quitute para a humanidade. Sen - sa - cio - nal!

Acabei de me nutrir e fui pagar a conta. Sinceramente nem prestei atenção no valor, já que paguei com meu vale-feira. Agora, escrevendo a resenha, vejo que o suco custou R$ 2,65 e a comida, R$ 24,90 o quilo. E este preço está muito bom para esse tipo de refeição e local, vale a pena mesmo.

Fui à Trigo's por indicação de um colega do trabalho que vez ou outra leva um bolo formigueiro para nosso deleite. As formigas desse bolo parecem com a do último filme de Indiana Jones, pense num bolo bom.

A Trigo's, segundo o site da Veja, fica na Rua do Futuro, 386, no bairro das Graças. Funciona das 7h às 21h e você pode ligar para o número 3427-6856, caso queira mais informações.


Rodolfo Nícolas já teve um cachorro com o nome de Trigueiro, mas ele digi-evoluiu para Subejo.

A praça bem servida com o Box Vitória Régia

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Em uma sexta dessas, fui convidado para o aniversário de um amigo (aê Lipon) e ficou aquele lero-lero de escolher para onde ir e blá blá blá. Por fim, ficou definido um lugar na Praça de Casa Forte. Na hora meu bolso tremeu... Aquela região tem ar de cara por natureza. Fui para o Box Vitória Régia preparado para tomar uma facada!
Estava escura a noite uuuuuuu
Para minha grata surpresa o local não era uma lanchonete (rá, Marcela, rá) e muito menos tinha preços exorbitantes. Era um bar com mesas na calçada, super tranquilo e com valores bem em conta. Meu medo de ser uma lanchonete se fundava no fato de nesse mesmo lugar ter outros boxes que funcionam como sorveterias, "lanches irados" e coisas não muito atrativas para um aniversário na sexta à noite.

Batata com cheddar e vida
Todo mundo na mesa tava num frenesi para experimentar as opções do cardápio. O começo de rocha foi uma batata frita coberta com cheddar e vida (vulgarmente conhecido como bacon), muito suculenta e crocante. O prato custava R$ 12,  se não me falha a memória. Na outra ponta, eles pediram um inebriante pastel de queijo do reino. A porção com 10 unidades custou por volta de R$ 15, se não me engano... que memória ruim a minha... Ainda não satisfeitos (sim baixou um espírito de "gordice"), rolou um bolinho de bacalhau que, apesar de não ser uma comida das minha preferidas, estava gostoso pra peste (e deveria ser bacalhau da Noruega, pois pense num sal bom que o bicho tava).

Foto tratada com as mais modernas ferramentas de edição de imagem (olha esse queijo... meol deols!)
Fiquei um bom tempo refletindo, num impasse do sabor, se pedia a linguiça de bode ou a carne de sol com queijo. Quaisquer que fosse a escolha seria acompanhada de farofa de jerimum. Optei pela segunda opção e valeu muito a pena! Combinação perfeita da carne e do queijo com a farofa, que é bem molhadinha. Saiu por um precinho em torno de R$ 25.

Antes disso tudo eu tinha pedido um caldinho de feijão primeira linha e uma caipirinha definida por Marcela como muito alcoólica. Quase  no mesmo instante em que Marcela deu o ar da graça, chegou também um DJ muito fera que tocava umas músicas massas e a gente dançou em cima das mesas a noite toda. Isso foi mentira, claro, só para quebrar o clima e ver se estavam todos prestando atenção. Nem levantar eu conseguia de tanta comida boa.
Ahhhh, o queijo em cubos...
O Box Vitória Régia está recomendadíssimo pelo RecifEstranhO! Dá pra ir garantido de comer e beber bem sem ter que deixar um rim ou algum órgão empenhado para pagar a conta. Quem for lá, aproveite e diga ao dono que foi por indicação da resenha do blog, que você não vai ganhar nenhum tipo de desconto :D
Profissional a caipirinha!
Bolinhos de bacalhau norueguês
A azeitona afunda no caldinho como Golum no final de Senhor dos anéis
O Box Vitória Régia – Petiscaria fica na Praça de Casa Forte, 409 em Recife,Pernambuco. É perto da igreja, numa esquina com várias lanchonetes, onde nas quintas-feiras acontecem os encontros de amantes de carros velhos.

Rodolfo Nícolas não luta box

Curtindo o VIVO OPEN AIR adoidado

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Quando eu tinha por volta dos meus 23 anos fiz um calculo para saber quanto tempo tinha utilizado para assistir o maior clássico cinematográfico da minha era. Na época, avançadas técnicas de aproximação e estatística me levaram a conclusão que já passara mais de 24 horas junto a Ferris Bueller, Cameron e Sloane no filme que marcou uma geração: Curtindo a Vida Adoidado!
Minha edição de colecionador é exatamente igual a essa da foto
Hoje esse valor já aumentou sensivelmente, mesmo eu não podendo mais assistir a Sessão da Tarde como antigamente. Comprei o DVD (com a dublagem clássica!) e até Marcela já adora o filme. A única falha de minha relação com Curtindo a Vida Adoidado (o título original em inglês é Ferris Bueller's Day Off) é que devido a minha infância sertaneja, nunca pude ver essa turminha aprontando altas confusões na tela grande. Aí o VIVO OPEN AIR apareceu.
Foto retirada do site do VIVO OPEN AIR - Espero que a plateia levante, dance e cante na hora da parada... é um sonho...
Como Deus Ex-machina o VIVO OPEN AIR vai acabar com essa "falha" na minha linha do tempo. Agora serei cinematograficamente mais adequado. Amanhã, no dia 01/12/12, o maior clássico oitentista e obra prima de John Hughes será exibido no Cais de Santa Rita, numa tela de 325 metros quadrados! Meus olhos marejam esperando o momento. Logo depois, teremos um show com Baby do Brasil, onde ela cantará seus sucessos apoiada por seu filho Pedro Baby. Para quem tiver fôlego, ainda vai rolar uma Odara Ôdesce depois do show.


O VIVO OPEN AIR começou no último dia 28 e vai até 9 de Dezembro, e o maior cinema a céu aberto do mundo vem com a proposta de trazer grandes clássicos do cinema (seja mundial ou regional) junto a pré-lançamentos e grandes shows. Na telona já rolaram o Som ao Redor (filme de Kleber Mendonça Filho) no dia 28 e Pulp Fiction (famosa e divertida obra de Quentin Tarantino) no dia 29. Hoje, dia 30, será exibida a comédia Quatro Amigas e um Casamento (do diretor Leslye Headland) e em seguida acontecerá a Festa Selecta. Ainda vão passar por essa tela filmes como O Poderoso Chefão, De Volta Para o Futuro (uma lágrima solitária escorreu do meu olho... podiam passar os 3 de uma vez!), Era uma vez eu, Verônica, O Baile Perfumado e As Aventuras de Tim Tim. Confira toda a programação clicando aqui.
Foto retirada do Facebook do VIVO OPEN AIR - Mãe de Cristo... chega faltou fôlego...
VIVO OPEN AIR
28 de novembro a 9 de dezembro de 2012
Cais de Santa Rita – Próximo ao Catamaran - Av. Engenheiro José Estelita, 657, Bairro São José, Recife-PE.
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$20 (meia). Celular antigo vale 01 (um) ingresso aos domingos.
Abertura do evento: de quarta a sábado às 19h, domingo às 16h.
www.vivo.com.br/openair
www.facebook.com/openairbrasil

Rodolfo Nícolas está Vivo!

Uma história de amor que conheci em um Museu do Recife

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O Recife Estranho também fala sobre amor. É em meio à arte, esboços, desenhos e tintas, que se delineia o romance entre o artista plástico Murillo La Greca e Sílvia Decusati. Um sentimento que nasce na sala de aula, mais precisamente na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, quando La Greca era professor de Sílvia. Relações passionais entre mestres e discípulas, médicos e pacientes, são muitas e famosas, a exemplo da ardente paixão entre o psicanalista Dr. Carl Jung e sua paciente e depois aluna, Sabina Spielrein (assista o filme Um método perigoso). Diferentemente de Jung e Sabina, impossibilitados de realizar socialmente o relacionamento, pois mantinham um caso extra-conjugal, Murilo e Sílvia viveram um amor realizável e, me parece, que em sincronia muito rara de se encontrar nos dias de hoje.
Jovem contemplador
Casaram-se em 1936 e tiveram uma convivência de 31 anos até a morte de Sílvia. A ex-aluna, mais que esposa era companheira de profissão, pois também era pintora, e musa inspiradora. O Museu Murillo La Greca, em Recife, foi fundado pelo artista plástico em homenagem a ela e com ajuda da Prefeitura do Recife. Lá, é possível perceber que, além das pinturas históricas e sacras, ele também pintou sua Sílvia em vários momentos.
Sílvia em vários momentos
Declaração de amor de Murillo a Sílvia
Sílvia pelos olhos e mãos de seu amado
Com a morte da esposa, Murillo diminui o ritmo de produção e se entrega a depressão. Vive, ainda, durante 18 anos sob a sombra desse amor e sob a obstinação de expressá-lo. Um dos quadros (podem ser vistos no Museu Murillo La Greca), em especial, talvez traduza o olhar de veneração do pintor em relação a Sílvia. Ela, com um véu cobrindo os cabelos e segurando um vaso de argila, é tão pura e de feições inocentes e até infantis, quase uma divindade.

Selecionamos imagens da nossa visitação ao La Greca, ainda no mês de janeiro deste ano (2012), com destaque para a fachada do prédio, sempre em rotatividade, o que dá um aspecto dinâmico e de atualidade ao espaço. Resgatamos uma foto da visitação anterior que fizemos em 2011, também na fachada, só a título de recapitulação. Estamos clientes fieis do La Greca.
O Museu Murillo La Grecca fica na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 - Parnamirim, Recife- PE. Funciona de Terça a sexta, das 9h às 17h e sábados e domingos, das 13h às 17h. A entrada é gratuita.

Contatos:
3355.3127/3126
murillolagreca@gmail.com

Raquel Rocha além de jornalista e poetisa, é apaixonada. Ela eventualmente colabora com o RecifEstranhO.

De volta para o VIVO OPEN AIR!

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Tenho que começar esta resenha com um alerta, se você está lendo este texto no dia 09/12/12, mora em Recife e gosta muito de cinema, dê um jeito de ir assistir ao último dia do VIVO OPEN AIR que está acontecendo aqui. É uma experiência fora de série e fantástica. Não tinha conseguido ir nenhum dia e, após ver De Volta para o Futuro numa tela de cinema na beira mar me maldisse três vezes por ter dado esse vacilo.
Foto retirada do Facebook do VIVO OPEN AIR - Como um ninja silencioso: no escuro e em silêncio...
Cheguei ao local pelas 20:00, apesar de ter saído de casa às 21:00, e tudo na maior tranquilidade, muito bem organizado e sinalizado nos guichês, com várias pessoas dando informações e sendo muito educadas com todos. Com entradas amplas, as pessoas fluíam sem muitos empecilhos. Lá dentro fiquei dando uma passeada e vendo a estrutura do local e, a produção estava impecável. Cobriram todos os pontos, tinha banheiro, locais para comer, vários pontos de apoio para sentar e conversar, uma árvore com luzes verdes muito bonitas. Bem próximo do verdadeiro encanto submarino...

Bem, mas o que chamava mais a atenção era aquela enorme tela de cinema deitada como um Godzilla adormecido. Escolhi um bom lugar e sentei numa daquelas muitas cadeiras de braços e encostos fofos disponíveis. Enquanto comia a pipoca cortesia dada pelo evento fiquei observando as cadeiras de praia em frente a tela e o mar. Ahhhh o mar. Não sei se nas outras cidades por onde o VIVO OPEN AIR passou e passará terão a oportunidade de ver um filme com uma paisagem de fundo tão bonita e com uma brisa tão gostosa no rosto.
Foto retirada do Facebook do VIVO OPEN AIR - Uma árvore verde!
Aí a tela acordou e começou a se movimentar. Realmente parecia Godzilla saindo do mar Lenta e imponente a tela se erguia com uma ótima trilha sonora de fundo, que dava todo o clima do momento. Acho que nem na primeira vez que fui ao cinema (em mil novecentos e bolinha, para ver Esqueceram de mim 2, no extinto Veneza) eu fiquei tão tocado pela magia do cinema. Também, começava a ser exibido um clássico da minha infância e adolescência, da minha vida, para resumir.

Ri e me diverti a beça vendo Marty rodeado por sua família de losers. Para mim pareceu que era a primeira vez que via o De Volta para o Futuro de tão empolgado que fiquei. Esse filme é tão bom e tem um roteiro tão fechadinho e sem furos, que mesmo já tendo assistindo inúmeras vezes e sabendo várias falas decoradas (seja na dublagem clássica ou no áudio original) eu ainda assim ficava tenso se algo ia dar errado.
Não, está quente!
Ainda teve um Brega Naite após o filme, mas não fiquei para ver. Peguei meu Delorean, acelerei até 88 milhas por hora e fui para casa.

Espero que o VIVO OPEN AIR volte a Recife todos os anos (todos, todos, todos!), trazendo sempre um mix recheado de clássicos como o dessa edição. Posso até sugerir o que passar. Lá vai. Os Intocáveis, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, Os Gonnies, Edward Mãos de Tesoura, Cidade de Deus, O Silêncio dos Inocentes, Recife Frio, etc.

Anybody home Rodolfo Nícolas? Anybody home?

1ª Mostra Gastronômica RecifEstranhO - A série

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Itamaracá foi o local de belezas mil escolhido para a 1ª Mostra Gastronômica RecifEstranhO
Buscando sempre a melhoria contínua, a inovação e principalmente, uma identidade desconhecida, o RecifEstranhO reuniu grandes nomes da comunicação bloguista recifense para um momento gastronômico e experimental. Enclausuradas na magnífica praia de Itamaracá, 3 garotas rodeadas de belezas naturais precisaram mostrar toda sua força e poder culinário para esfomeados e críticos degustadores.

Em uma série revolucionária, você será apresentado a 3 deliciosas receitas (clique nas receitas para vê-las):
O "Segredinho da Morena", por Marcela Balbino do RecifEstranhO; "BrocoliSky", por Lorena Tapavicsky do RecifEstranhO; e, por fim "Batata Máxima", por Gabriela Máxima do De Episódio em Episódio.
Uma pequena mostra do que os aguarda (esse magnífico arroz carreteiro não entra na nossa mostra, pois o patriarca da família Tapavicsky não escreve para nenhum blog, o que é uma pena)


Rodolfo Nícolas já pensou em transformar o RecifEstranhO em blog de culinária, a primeira receita seria seu delicioso yakimeshi de mortadela.

1ª Mostra Gastronômica RecifEstranhO - Segredinho da Morena

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Marcela Balbino não conhece seu poder de adaptação e improvisação. Certamente seria uma ótima lutadora, conseguindo sobrepor qualquer falta de treinamento e preparo com criatividade em velocidade espantosa. Isso tudo sem esquecer de lapidar as velhas técnicas e as descobertas. A primeira vez que ela fez o Segredinho da Morena improvisou um bocado, mas ainda assim ficou uma delícia. Até chegar a Mostra Gastronômica RecifEstranhO ela burilou seu prato como um ourives trabalhando com uma pepita.
Segredinho antes de ser contado ao forno
Ingredientes:

500g de Peito de galinha desfiado
100 g de champignon
1 cebola 
1 cenoura
4 colheres de extrato de tomate
1 copo americano de água
1 pitadinha de sal, totalmente a gosto
queijo parmessão, salsa e cebolinha

Zéu Brito ao olhar esse prato diria: Saliva-me!
Modo de preparo:

Tempere o peito de galinha com sal, pimenta do reino e os temperos preferidos de sua casa. Cozinhe e desfie em seguida. Pinique tudo que puder ser pinicado.

Misture a galinha desfiada com todos os ingredientes pinicados acima. Depois coloque em um refratário e cubra com generosas porções de queijo parmesão ralado, salsa e cebolinha. 
Nham nham nham!
Leve ao forno até derreter o queijo.

Engorde à vontade!

Rodolfo Nícolas engorda.

Especial dicas de locais para confraternização!

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Da cabeça de Marcela Balbino em uma conversa despretensiosa em como não dominaremos o mundo, resolvi criar essa lista de sugestões de locais para confraternizações de fim de ano. Nessa época que não tem nada de diferente das outras, mas todo mundo acha que é mágica e que fecha e inicia novos ciclos, todo mundo fica se bolando para definir o local de reunir suas patotinhas. E aí você tem diversas variáveis para esse escolha. Confra do trabalho? Amigos do colégio? Colegas de rua? Temos dinheiro? E por aí vai. De nosso acervo de quase 100 resenhas, escolhi alguns locais para sugerir a quem interessado esteja. E como diria Goulart de Andrade: - Vem comigo!

Modalidade de confra: Reunião após o trabalho.
Nesse tipo de reunião, é preciso saber que por mais abastado que você seja ou que seja o local que você trabalha, existe grande oportunidade de ter alguém com 8 filhos e os avós dividindo a mesma casa. Assim é preciso escolher um local com um preço no mínimo razoável para não constranger os coleguinhas. Outra coisa é escolher um local neutro, afinal, você está saindo do trabalho com seus colegas de trabalho e muito provavelmente algum chefe (ou babão, o que é bem pior). No fim das contas, continua sendo trabalho. Seguem as dicas:
Preço mais ou menos e lugar bem arrumadinho. Abre logo após o expediente.
Comida boa e que dá para muita gente.
Modalidade de confra: Amigos de alguma turminha.
Aqui o melhor é um barzinho. Como todo mundo quer bolar de bem sucedido para os amigos do colégio, da rua ou da infância o preço não é um fator que interessa tanto (eu disse tanto... melhor cada um pagar sua conta, pois sempre tem o cara que toma uma coca-cola e querem empurrar a divisão de todas as cervejas da mesa). Mas como se está mais preocupado com o que se vai beber, em geral não é preciso muito conforto mas, é essencial que se possa conversar. Assim, pensando em cerveja e pouco barulho, seguem as sugestões:
Lugar legal em que o som não incomoda. Várias bebidas e comida. Pague com cartão.
Ele e Ela pra alegrar a noite, cerveja gelada e caipirinha da boa.
Modalidade da confra: Amigos sem frescura e que saem a qualquer hora e muito provavelmente não tem dinheiro.
Agora o caldo entorna! Tem que ser lugar bom, barato e que tenha bebida, diversão e comida! Nesses lugares não importa se tá barulho, se tem que ficar em pé, se vai chover e ter que ficar embaixo da árvore, nada disso importa, o que importa é passar bons momentos com aqueles seus amigos que você xinga e eles xingam de volta (e que você encontrou nas outras duas confras anteriores e não pode se portar como um selvagem, o que é o costume). Clique nas dicas:
Comida boa e barata, cerveja gelada e cachaça quente. Leve dinheiro trocado que lá não aceita cartão.
Podia até repetir a legenda da imagem anterior, mas aqui também tem o adendo de ser quase 24h.
Modalidade de confra: Qualquer uma!
Existe um lugar que é imbatível para qualquer confra. No Mercado da Boa Vista tem tudo que você quiser: comida, preço baixo, ambiente família, show de graça, bebida, tudo, tudo, tudo! Não há melhor lugar para se confraternizar. Você tem que ir!
No Buchada's Bar é comida e bebida. Tudo do bom e do melhor. Iguarias mil da culinária regional com classe e refino (uia!)
Talvez o caldinho mais quente do mercado. O copo e a colher distorcem... mas também tem todos os petiscos famosos e muito gostosos.
Neto's Bar... o melhor do Mercado da Boa Vista... o arrumadinho top e muitos outros tira-gostos sem comparação. Patrimônio culinário do Recife!

Rodolfo Nícolas não tem mais confras...

Barnabé e o amor à primeira mordida

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A espera foi longa, mas, finalmente, chegou ao fim. Agora, Recife pode encher a boca (e a barriga) e dizer que tem as deliciosas Empadinhas Barnabé no seu extenso catálogo gastronômico. Não sei exatamente a data de inauguração, mas as duas lojas já estão deixando os recifenses mais felizes. Uma delas funciona no Shopping Recife e a outra na Praça de Casa Forte.

Nham nham nham... empadinha que se desmancha é o sucesso!

O meu caso de amor com essas delicinhas começou em julho de 2010, quando passei uma semana em João Pessoa, participando de um congresso. Foi amor à primeira mordida. Desde então, toda vez que fico sabendo que vou a Jampa, minha boca começa a salivar, pensando em Barnabé.
E o que tem de tão especial nessas benditas empadas? Elas são diferentes. Eu, normalmente, não sou a loka da empada, sempre acho que elas são massudas demais e têm gosto de azeitona. Mas as Empadinhas Barnabé, não! São feitas na hora, chegam à mesa quentinhas e se desmancham na primeira mordida. E você pode escolher entre nove sabores salgados e cinco doces. A minha favorita é a de chocolate e banana.

Para dar boas vindas à rede, fui na loja do shopping e pedi a minha favorita e a de charque com catupiry. Minha mãe foi na de camarão, mas ela não gostou muito, pois o camarão parece que vem processado, misturado com o resto do recheio. Já minha irmã, a vegetariana, pediu a de queijo e a de pizza, e elegeu a segunda como a melhor.
Os buracos na bandeja correspondem as empadas que Lorena comeu

O preço também é um ponto positivo. Todas as empadas custam R$ 3, pelo menos até o sucesso subir à cabeça e a inflação chegar na voadora. A única ressalva que tenho é em relação ao tamanho. Acho que, há dois anos, elas eram maiores. Mas a tendência deve ser essa. Olha só a casquinha do McD como ta miudinha!
E agora que a minha mandinga pra essas empadinhas virem pra Recife já deu certo, o foco agora é o serviço delivery, que já funciona na capital paraibana. Imagina só...



Lorena Tapavicsky quer se casar com Barnabé.

1ª Mostra Gastronômica RecifEstranhO - Batata Máxima

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Gabriela Máxima maximizou o sabor da batata, ela as encheu de vida. Num intrincado plano para conceder graça e pompa ao tubérculo de maior audiência no pais, Máxima se valeu de uma mistura de ingredientes e inspiração em outros pratos. Seria a Batata Máxima uma lasanha de batata? Seria um simples gratinado de batata? Não se engane simplório leitor, a preparação dá a própria batata um sabor não muito fácil de narrar e, o toque de vida (que alguns chamam de bacon) afeta a noção de realidade de quem come essa iguaria.
Pouco antes do raio...
Ingredientes:

10 batatas
500 g de bacon
350 g de queijo
2 bloquinhos de molho sazón sabor carne
3 colheres de manteiga
curry, sal e orégano a gosto
It's aliiiiive!
Modo de preparo:

Após partir as batatas em rodelas fininhas, coloque todas as fatias em uma panela e deixe cozinhar com o curry, o orégano  o sazon e a manteiga. Nesse momento tem que tomar cuidado para não ficar muito forte ou sem gosto (perceba o refino da receita). Aqui também tem que temperar com sal a gosto.

Depois de cozidas e bem amarelinhas (por causa do curry), intercale camadas de batatas, queijo e bacon em uma assadeira. Coloque no forno até o queijo derreter.

TCHARAN!!!!!!

Rodolfo Nícolas ama vida.

1ª Mostra Gastronômica RecifEstranhO - Brócolis Sky (Ou Brocolisky)

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Lorena Tapavicsky, para cuidar de sua jovem irmã, desenvolveu avançadíssimas técnicas de culinária vegetariana. Preocupada em satisfazer não só a fome mas também levar experiências transcendentais ao paladar, estudou uma forma de tornar uma plantinha verde em algo que desperta desejos lascivos no céu da boca. O Brócolis Sky (Ou Brocolisky) surgiu desse amor fraternal, e com essa força ele arrebata cada vez mais fãs.
Ana Maria Braga, you lose
Ingredientes:

1 pacote de brócolis congelado
1 cebola pequena
1 caixa de creme de leite
2 colheres de sopa bem cheias de requeijão
1 pitada de noz moscada
1 colher de sopa de molho shoyo
1 pacote de queijo ralado
sal a gosto
Nunca nada verde foi tão saboroso
Modo de preparo:

Cozinhe o brócolis e a cebola cortada em rodelas finas no vapor (com o auxílio da boa e velha cuscuzeira), até ficarem macios.
Enquanto isso, misture no forno os demais ingredientes, até engrossar um pouco. Acerte o sal.
Depois, coloque o brócolis e a cebola num refratário, cubra com o molho, salpique com o queijo ralado e coloque no forno para gratinar.

Essa quantidade rende para duas pessoas, ambas do tipo não-monstro.

Rodolfo Nícolas não comia brócolis.

Tradicional encontro com Eddie no Mercado Eufrásio

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Numa grande demonstração de consideração, o RecifEstranhO mandou seus três - eu disse três - colunistas para cobrir o tradicional show do Eddie, que acontece todo ano no começo de janeiro. Mais uma vez o Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, estava cheio de gente dentro e fora esperando o encontro anual, que pode ser considerado a primeira prévia carnavalesca.
A casadinha saiu pelo mesmo preço que se fosse separadinha
Em 2010 e 2011 a festa contava com a participação da ótima Orquestra Contemporânea de Olinda, no projeto Original Olinda Style. Ano passado, por motivos Salgueirísticos, não pude ver o lançamento do disco Veraneio do Eddie junto ao show do disco Lira, do cantor Lirinha. Este ano voltei à casa para ver Eddie e no pacote Siba veio junto.

Siba, que outrora tinha uma Fuloresta, começou o show empolgando os fãs, grupo de pessoas do qual eu não faço parte. Não me entendam mal, eu apenas não conheço seu trabalho solo. Não gostei muito da performance ao vivo ou não estava acostumado... mas vibrei muito com a música que conhecia, A bagaceira, de sua época na Fuloresta. Acho que vale uma pesquisada a mais.
Durante o show de Siba, eu percebi que deram um grau no teto do Mercado e recuperaram as paredes
Com um bom tempo de intervalo, ótimo para recuperar as forças naquela parte ventilada lá perto do banheiro e do canal (nunca entendi o motivo de não cobrirem ou tratarem aquele canal que passa no meio do mercado...), o Eddie começou seu show! Tocando várias músicas do Veraneio, o show seguiu na empolgação e só teve uma música de outro trabalho lá pela quarta ou quinta canção, e o mercado foi ao delírio com Lealdade (dançada e cantada com fervor por este engenheiro que escreve estas singelas linhas e sua consorte). Para mim este foi o ponto alto do show, porque após isso aconteceu algo que nunca esperava num show do Eddie: uma quebra de ritmo. O fantástico Erasto Vasconcelos subiu ao palco para sua sempre alegre e divertida participação, mas, desta vez, a idade pesou e ele não segurou a peteca. A voz estava cansada e embolada, às vezes não dava para entender o que era dito e, para completar, ninguém da banda cantava com ele para ajudar a puxar o ritmo...
Me dêeeeeê, uma cachaçaaaa, que eu sou macho demais, pra beber cerveja...
Colunistas do RecifEstranhO se esbaldam na confraternização do blog: Lorena e Marcela vestem C&A e Renner (num mix bolsa-vestido-blusa), Rodolfo veste Cattan*
Depois desse momento achei que o show oscilou muito tendo seus picos em Futebol e Mulher, que não via a tempos num set-list, Baile Betinha, Casa Caiada e o novo clássico Casa de Marimbondo. Dessa vez, saímos antes do fim e mal vimos a participação de Siba numa música lá que não sei qual era... Fomos embora após uma noite bem divertida e, dessa vez, por algum motivo, o Mercado não parecia tão cheio, apesar de estar apinhado de gente. Em épocas passadas, saíamos moídos e ensopados de suor...

Rodolfo Nícolas dançou o Baile Betinha bem agarradinho...

*Infelizmente não estamos sendo patrocinados por nenhuma dessas marcas e a legenda da foto foi apenas uma tirada cômica.

Sertanense, a maior rede de Fast PF do Centro de Recife

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No Centro de Recife existem vários locais para se alimentar, dá para escolher entre lanche, comida rápida, pratos feitos, restaurantes, self-services (incluindo os sem balança), fast-food, bares e bodegas. E tem todo tipo de ambiente pé sujo. De restaurantes chiques às redes nacionais ou multinacionais. Dessa lista toda que fiquei citando, por ter me perdido na introdução, tem um lugar que eu coloco o selo de qualidade RecifEstranhO. Comida de panela muito boa, quentinha, limpinha, veloz e barata. O Sertanense está lá no centrão em várias ruas para matar sua fome.
Má que beeeelo
Lembro das diversas vezes que desci na Avenida Dantas Barreto, vindo de lugares ermos, como Suape, Cabo, Itapissuma, e  só conseguia escutar o barulho da minha barriga clamando carinho e afago alimentício. Geralmente tinha dinheiro apenas para comer uma coxinha (esta eu vou resenhar qualquer hora aqui) ou voltar pra casa. Nos dias em que achava dinheiro perdido no bolso, resolvia apaziguar as mágoas após ouvir na entrevista de emprego que "meu perfil não se encaixara na vaga desejada" (ou no popular, nós não gostamos de você) com belos banquetes no Sertanense! Um refrigério!

Já experimentei outros pratos, mas meu preferido sempre foi Galinha à Parmegiana. O Sertanense sempre aliou a velocidade dos fast-foods americanos à gostosura dos pratos feitos nesse "meu Brasil varonil", talvez por isso meu inconsciente individual nunca me permitira desbravar o primeiro andar para comer no self-service. Sempre me maravilho com o avançado sistema de balcão onda-quadrada que torna o atendimento rápido e prático (se nossa sociedade não fosse preconceituosa com a simplicidade vinda do popular, o Sertanense seria mais "case" do que o sisteminha misto dos fast-foods tão exaltados nos infográficos das Revistas Superinteressante da vida).
O cardápio de 1 de dezembro (que é praticamente o mesmo o ano todo) - obs: o preço subiu pra R$ 11,50
Voltando a falar do cardápio, a especialidade do térreo é PF, mas lá também tem aquela janta esperta e - acho eu - café da manhã. Da vez que fui fazer a resenha, vi um senhor comendo um delicioso bife de carne coberto com ovo frito (vulgarmente conhecido como bife do oião em Salgueiro e adjacências), que não estava no gibi. Tá na imagem, mas para engrossar a resenha, igual se engrossa caldo de feijão com farinha de trigo, você pode customizar os acompanhamentos: arroz ou macarrão, batata frita ou purê, salada, feijão verde ou normal ou preto e farofa. Eu pedi o feijão normal (um dia pergunto como é o anormal) e, pela cruz, é muito delicioso. Peça esse e deixe um pouquinho para comer misturado com a farofa, feita com farinha quebradinha, que é de ajoelhar e pedir pela glória. E tudo pela pequena bagatela de R$11,50!
Aaaaaaa que coisa deliciosa
Não resisti e voltei lá para descobrir qual era o que tinha o ovo e comi um delicioso contra filé com ovo!

A fã Vanessa teve direito a um almoço com nada pago junto à equipe RecifEstranhO!
Você encontra o Sertanense em três logradouros diferentes do Centro do Recife: Rua Nova, nº 187, Rua da Imperatriz, nº 246, e Rua Matias de Albuquerque, nº 356. Só aceitam cartões no primeiro andar. No térreo, na parte dos balcões, só cash vivo.

Rodolfo Nícolas é sertanejo por isso ele ama o Sertanense!

Della Frutta e o picolé que não é Mauro Xampú, mas é show!

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O picolé que é show!! Show!! Show!! ¬ ¬
Esses dias eu estava no Shopping Recife e me deparei com o quiosque da Della Frutta e resolvi experimentar. Me atraiu ainda mais a ideia de ser o Julietto dos sorvetes, ou mais especificamente, um picolé customizável.

Para quem não sabe, eu tenho forte dependência em sorvetes e coisas geladas misturadas com açúcar, mas tem dias que o doce industrial dos sorvetes da Kibon ou do Zeca's amargam e não servem... Nesses dias eu fico meio sem saber o que fazer, pois nem todos os lugares têm sorvete caseiro ou com cara de caseiro. Lá em Salgueiro é até fácil resolver isso, é só ficar parado numa esquina que passa algum moleque ou vovozinho empurrando uma sacola ou carregando um isopor com sorvetes de milho verde (bem antes da Kibon), creme do céu (que deixa sua língua e boca azul) e biscoito por R$0,10 ou 0,15. Nem vou falar sobre o vip ou garrafinhas...
No canto esquerdo superior a garra que pega os picolés
Bom, resolvi testar o picolé meladinho. No cartaz todas as explicações necessárias (mas mesmo assim eu não entendi), mas os educados atendentes explicaram com detalhes. Escolha o picolé, escolha a cobertura e por fim o topping. Traduzindo para você que, assim como eu, é ligeiramente LENTO: o picolé é o sabor, tendo de frutas, chocolate, doce de leite e por aí vai; a cobertura é a calda, um zerado animaaaaal que tem chocolate, chocolate branco, chocolate amargo; o topping é onde vão sarrabuair o picolé para ele ficar coberto de granulado, paçoca ou coisas gostosas que engordam.

O meu foi de chocolate e creme, com calda de chocolate amargo e topping (ui) de ovomaltine. E estava muito bom! Meu vacilo foi não ter esperado mais um pouco a calda endurecer e ficar crocante... não sabia que tinha esse processo, mas isso não tirou a gostosura do picolé. Em pouco tempo, ele estava quebradiço e suculento. Muito bom!
Fiquei pensando se alguém já tentou a combinação picolé de pera, cobertura de leite e topping de ovomaltine
Após uma dentada faminta! Veja a cobertura crocante e o direcionamento dos cristais de gelo no picolé
Confesso que enquanto pensava em escrever a resenha ia falar que tinha achado um pouco caro... mas agora, após ler minhas próprias palavras vejo que está num preço bom. É pouco mais caro que um magnum, e, apesar de não ter chocolate belga, também não tem aquele sabor adocicado contrário aos salgadinhos da elma-chipps que são como crack, fazendo o consumidor ficar enlouquecido para comer mais e mais. Ah, custou R$ 6. O picolé zero é 1 real mais caro e quem quiser uma água paga mais um no pacote.

A Della Frutta que fui fica no Shopping Center Recife, mas no site você encontra mais informações (site).

Rodolfo Nícolas já curou uma doença tomando sorvete.

Prévia Amantes de Glória, o início do Carnaval 2013

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RecifEstranhO começa a cobertura do Carnaval 2013 na cobertura da prévia Amantes de Glória! O divertido evento aconteceu na Rua Visconde de Goiana, na Boa Vista, onde tem a sorveteria Fri-Sabor, o Bar Pirata e o Colégio Nossa Senhora do Carmo (que quando eu me mudei para Recife sempre entendia que era Nossa Senhora do Escárnio... achava extremamente profano). 
Nosso modelo posa com estampa frontal do "abadá" do Amantes de Glória
Bombação na frente do Pirata
Bem, a equipe RecifEstranhO chegou um pouco atrasada e passou um tempinho no vácuo, sem saber se ainda estava rolando, se tinha banda, de onde vinha um tunco tunco sonoro... enfim, ficamos sobrando. Mas assim que achamos o bloco e a banda que o acompanhava nos encontramos! Começou a vir aquele sentimento legal carnavalesco, que se sente em alguns lugares e momentos em Recife e Olinda. Pessoas reunidas apenas para se divertir, sem estresse ou intenções nefastas dos participantes (além de encher a cara, pegar um cigarrinho do capeta ou pegar geral uoooou, que descolado!).
Olha o "Piras" aí! "Piras" foi o apelido carinhoso que Yuri Caldas, o gênio da música salgueirense deu ao lugar
Acompanhamos o bloco um pouquinho e depois ficamos em frente ao finado Bar Pirata, cujas últimas notícias era de que tinha sido fechado por reclamações da vizinhança. Rapidamente, após o fim da Orquestra Maestro Lessa, muita gente se dispersou e começou a rolar um DJ muito legal, tocando cláááássicos do cancioneiro popular nacional e mundial. De Pepeu Gomes, passando por Roberto Carlos e chegando à Nação Zumbi. De Beatles à Vanila Ice Ice Baby. Todos dançaram como se fossem Antônio Carlos Nóbrega com epilepsia  Não consegui descobrir quem eram os DJs, mas o Diário de Pernambuco disse que são os DJs Balaio e DaMaia.
Nosso modelo ostenta o hino do Amantes de Glória em suas costas
Para o RecifEstranhO foi um ótimo começo de carnaval e esperamos um clima parecido até o final!

Rodolfo Nícolas é americaaaano, da amééérica, do suuul.

Ocupação Moda Cultural! Para ficar bonita para a folia

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Falta pouquinho para a melhor festa do ano. O Carnaval vem aí. Agora é momento de preparação. Fantasias, tiaras, sandálias, flores para decorar os cabelos, colares... Todo mundo quer ficar bonito. O Ocupação Moda Cultural de Carnaval está oferecendo tudo isso no Paço Alfândega, desde o dia 27 até o próximo 08 de fevereiro.
Baba Yaga ocupando geral
Reunindo 31 estilistas, num estilo bem Pernambuco de ser, do qual particularmente muito me orgulho, o espaço, que fica no segundo piso do shopping está encantador. Um mimo. Colorido e alegria característicos da folia mais democrática e criativa do mundo (o Carnaval pernambucano, óbvio).

Apesar da diversidade de produtos específicos para este período do ano, as meninas de todas as idades podem encontrar também vestimentas que atendem aos mais variados estilos. Puxando a sardinha para o meu lado, pois preciso vender meu peixe e seguindo o ditado popular que afirma ‘quem não chora não mama’, a Baba Yaga, grife recém-criada, com sede em Salgueiro, faz bonito ao lado de nomes prestigiados no segmento moda. É que a bruxinha voou do meu querido sertão e aportou no litoral recifense, terra do RecifEstranho, para mostrar do que o sertanejo é capaz.
O vestido florido da princesa!
A ação, que tem a produção da estilista Carol Azevedo, aceita cartão de crédito. O Paço Alfândega fica no bairro do Recife Antigo e funciona das 14:00 às 22:00.

Veja as grifes que participam do Ocupação Moda Cultural de Carnaval:
Ateliê Marinho
Anunciada
Alysson Santos
Acre
Arena 21
Baba Yaga
Beto Normal
Colombina
Celinha do Cariri
Calma Monga
Carolina Escobar
Carol Azevedo
Gabi Fonseca
Gustavo Silvestre
Honey Pie
Joana Gatis
Lourdinha Oliveira
É Tudo
Maria Ribeiro
Melk
Manoel Ozi
Psiq
Paulo Ricardo
Patrícia Moura
Pietro Tales
Sá Maria
Sandra Maia
Simone Andrade
Trocando em Miúdos
Walério Araújo
2 Primas
Xuruca Pacheco

Texto de Raquel Rocha.

Rodolfo Nícolas já presenteou alguém especial com um vestido da Baba Yaga.
Marcela Balbino tem um vestido Baba Yaga e se sente super feminina quando usa seu vestido florido, tipo uma princesa!
Uma princesa!

Os Barba e a saga amorosa do pobre Douglas

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A equipe RecifEstranhO saiu em mais um sábado pré carnavalesco para desbravar as prévias da capital. Desta vez, rumamos ao Poço da Panela para encontrar com Os Barba, porém, devido às conspirações do universo nos vimos Pisando na Jaca.
A orquestra animando geral
Chegamos na entrada do Poço e quem tava dominando a área era o bloco Pisando na Jaca, que se concentrava em frente ao Bar Real. Pegamos a rua do lado para cortar caminho e chegar logo nos Barba, porém nos perdemos... Apesar de termos caminhado sempre em frente voltamos para a Avenida 17 de Agosto. Daí engolimos nosso orgulho e pedimos ajuda a uma simpática senhora que nos explicou que enquanto estivéssemos sobre sobre ruas com pedras de rachão, estaríamos no Poço. Antes de nos mandar seguir este caminho, sem nunca desviar (como num Mágico de Oz moderno, mas sem tijolos de ouro), ela nos contou que aquelas pedras foram colocadas ali para que a Família Real chegasse ao poço para tomar banho.
Pessoas flanando
Encontrada a área de atuação dOs Barba (lá pelas 18:00) ficamos tirando serviço e percebendo o ambiente e nos vimos em meio às típicas festas adolescentes de Casa Forte e seus entornos. Pessoas dando pinta e bebendo. Música ou dança não faziam falta e nem parecia ser motivo para a reunião. Fomos para perto da igreja e lá uma orquestra animava o público, mas nem durou muito, logo logo só restava o som mecânico. As duas caixas furadas tocaram Nação Zumbi por um bom tempo, a mesma música por sinal.
Mais pessoas flanando
A conversa tava boa, mas o ambiente não, assim fomos embora na linha 412. Por incrível que pareça este foi o momento mais carnavalesco da noite. Tinha um pessoal do bloco do bode rosa (Chocalho do Neno), que em princípio achei que era algo satânico ou do tipo, mas estava enganado. Douglas estava a toda tentando dar umas beijocas em uma garota sentada ao seu lado, mesmo assim sua torcida era forte e todos gritavam palavras de incentivo. Não estava funcionando e outra parte da geral começou a gritar que ele era fraco e virou uma algazarra sem tamanho. No fim das contas, Douglas não conseguiu beijar nenhuma das três meninas em que investiu. Douglas já estava desanimado por seu insucesso e ainda teve que ouvir de Simone Graf que ele não pegaria ninguém trajando uma camisa com letras douradas. Ao rapaz, só lhe restou refletir sobre o assunto.


"Por tão pouco? Por isso elas não me querem?"
Calma, Douglas, a Folia de Momo está apenas começando...

Pois é, leitores, o espírito de carnaval está à solta e, às vezes, você pode encontrá-lo onde menos espera. E o Carnaval de vocês, tá bacana? A gente tá mandando brasa. Compartilhem aí nos comentários.

Rodolfo Nícolas foi sem barba.

Gringa do Recife Estranho descobrindo a cidade de bike

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Finalmente um dos colaboradores do RecifEstranho adquiriu condicionamento físico para testar o novo sistema de compartilhamento de bikes do Recife. Para os desavisados, trata-se daquelas lindas bicicletas laranjas que podem ser vistas para cima e para baixo no Recife Antigo.


Feliz e serelepe com a ousadia
O sistema foi implantado pelo Porto Digital, se chama Porto Leve e, desde o começo, ganhou meu coração! E agora minha paixão platônica virou amor, já que pedalei por aí com sucesso (e sem ser atropelada).

Além de ser bem cool sair de bike, é muito fácil de usar. Tudo o que você precisa é de um celular e um cartão de crédito. O primeiro passo é entrar no site www.portoleve.org e fazer o cadastro. Se você não for liso, pode também baixar o aplicativo no seu smartphone, o que facilita muito a vida.

Foi o que eu fiz. Escolhi o passe mensal, de R$ 10. Se você for menos otimista, pode comprar o diário, de R$ 5, que vale por 24 horas. Munida do meu telefone inteligente, selecionei o número da estação, que no caso foi a 9, em frente à TV Jornal, e o número da bike. Uma luzinha verde acendeu, sinalizando que tudo tinha dado certo e eu podia sair, linda e ruiva, na magrela laranja.

Se você não tem um smartphone, não se desespere. Em todas as estações tem o telefone da central e você realiza o mesmo processo digitando os números no celular. Só tem que ter crédito, né?

Segui pela Rua do Lima, peguei a Rua da Aurora, dei um migué para ficar na pista certa e pedalei em direção à Ponte do Limoeiro. Tava tão tensa que nem consegui mudar a marcha (são 3 opções). Fazia mil anos que eu não andava de bicicleta! Passei pela ponte e logo depois cheguei na estação da prefeitura, onde devolvi a bike.

Cheguei no trabalho toda suada, é verdade, mas muito satisfeita. Não só por ter inaugurado o sistema, mas também porque fui um carro a menos na rua e pude vivenciar um pedacinho bem pequeno da cidade de um jeito diferente.

Você pode utilizar a bicicleta por 30 minutos seguidos. Se quiser usar mais, é preciso devolver em qualquer estação e dar uma pausa de 15 minutos. Depois é só fazer todo o processo de novo. Atrasos são multados em R$ 5 por cada meia hora.
A gringa e a morena tentando lidar com tanta tecnologia

É importante frisar que no trecho que andei não tem ciclovia (na Aurora tem uma ciclofaixa, mas só funciona nos finais de semana). Essa, infelizmente, ainda é a realidade em grande parte do Recife. Isso, no entanto, não impediu que o projeto se tornasse um sucesso. No Recife Antigo, não é difícil ver pessoas com as bicicletas ou estações vazias. Além de ser ótima para percorrer pequenas distâncias, as bikes são ótimas opções de lazer. Imagina quando a prefeitura fechar o Antigo nos domingos?

Já não era sem tempo de ter uma parada dessas aqui.

Lorena Tapavicsky vai virar atleta de final de semana.

Magia nas ladeiras de Olinda: O Dragão Vermelho e Amarelo do Eu acho é pouco

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No sábado de Carnaval fomos engolidos pelo Dragão do ‘Eu acho é pouco’, em Olinda. Foi bom entrar no estômago deste ser mitológico que é tão citado em contos tradicionais do mundo inteiro. Senti-me Jonas no ventre da baleia e saí de lá uma nova foliã. Renovada. Com energia triplicada para o restante do Carnaval. Recomendo a experiência.
Vamos procurar as esferas do dragão, esse é o maior mistério que já viiii...
O dragão é o símbolo do bloco e, também, as cores amarelo e vermelho. Não me perguntem ‘o porquê’ disso, pois sou turista na cidade das ladeiras mais famosas do País. Interessada, apenas, em me divertir.

Apesar da inesquecível experiência, o ponto alto do‘Eu acho é pouco’, para mim, foi a descida do Pátio de São Bento, onde a agremiação estava concentrada. Muito calor humano! Uma quantidade impossível de pessoas por metro quadrado. Uma dessas impossibilidades que se tornam possíveis unicamente no Carnaval de Pernambuco. Pra quê se preocupar com a direção? Deixa o fluxo te levar (até porque não dava pra escolher mesmo).

Mas não era um tumulto claustrofóbico. Pelo contrário. Era uma muvuca saudável. Todo mundo junto e misturado, sem medo, sem preconceito, sem distinção e um único objetivo: ser feliz. Uma alegria sufocante. Uma sufocante alegria.
Realizado o sonho de viajar no dragão
Muito gringo querendo pegar carona no nosso pernambuquismo (para sermos politicamente corretos, pois segundo Marília Gabriela, ‘pernambucanidade’, por causa do‘idade’, significaria doença). Chegam com uma meia dúzia de palavras decoradas. Uma delas é ‘coipêruinha’. E o cara da barraquinha nervoso porque não sabia fazer caipirinha. Estava cuidando, apenas, até que o dono voltasse. Mas o gringo não entendia e continuava insistindo ‘coipêruinha’.

Provavelmente o responsável pelo empreendimento estava no meio de alguma multidão, dançando frevo e dando beijo de boca. Isso é Brasil e eu adoro ser brasileira. A parte ruim é que um entre cada quatro empreendimentos, no Brasil, quebra a cada dois anos e, principalmente, que eu fiquei sem minha bebida favorita. Fui a umas trocentas biroscas de drinks comprar uma caipirosca e o responsável nunca estava ou o gelo havia acabado.
Flagra! OVNI coletando informações sobre o dragão
O dragão descansa
Olinda, em período de Carnaval, é feita de pequenos momentos inusitados, como você debater com desconhecidas, na fila do banheiro, sobre igualdade de gênero. Eu apenas estava organizando a ordem das pessoas e de repente surge um papo, ‘não entendo porque essas meninas demoram tanto dentro desses banheiros sujos’. Respondi que era muita urina provocada pela cerveja. Saíram pérolas do tipo: ‘é muito bom ser homem. Deviam inventar um canudinho que direcionasse o jato de xixi da mulher’ e ‘eu acho lindo quando um homem sai de um banheiro feminino’... Nessa hora eu, com um certo espanto, fiz, ‘como assim?’. Responderam ‘um banheiro único para os dois sexos’. Pensei, ‘Sei... a lindeza dessa proposta qual é’.

Para fechar a noite com chave de ouro, comi um delicioso cuscuz com a coxinha da asa da galinha, a graxinha da galinha e um vinagrete no ponto. Perfeito. De comer ajoelhado e pela mórbida quantia de R$ 7,00. Infelizmente não perguntei o nome da cozinheira para indicá-la aos leitores do RecifEstranho e nem sei explicar o endereço, pois, como já disse sou turista em Olinda e Recife e só quero ser feliz nesse Carnaval.
Quando ela explicou a coxinha que ela queria, ganhou o respeito da cozinheira
Raquel Rocha já fez parte do Clube do Dragão.
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