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Tradicional encontro com Eddie no Mercado Eufrásio

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Numa grande demonstração de consideração, o RecifEstranhO mandou seus três - eu disse três - colunistas para cobrir o tradicional show do Eddie, que acontece todo ano no começo de janeiro. Mais uma vez o Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, estava cheio de gente dentro e fora esperando o encontro anual, que pode ser considerado a primeira prévia carnavalesca.
A casadinha saiu pelo mesmo preço que se fosse separadinha
Em 2010 e 2011 a festa contava com a participação da ótima Orquestra Contemporânea de Olinda, no projeto Original Olinda Style. Ano passado, por motivos Salgueirísticos, não pude ver o lançamento do disco Veraneio do Eddie junto ao show do disco Lira, do cantor Lirinha. Este ano voltei à casa para ver Eddie e no pacote Siba veio junto.

Siba, que outrora tinha uma Fuloresta, começou o show empolgando os fãs, grupo de pessoas do qual eu não faço parte. Não me entendam mal, eu apenas não conheço seu trabalho solo. Não gostei muito da performance ao vivo ou não estava acostumado... mas vibrei muito com a música que conhecia, A bagaceira, de sua época na Fuloresta. Acho que vale uma pesquisada a mais.
Durante o show de Siba, eu percebi que deram um grau no teto do Mercado e recuperaram as paredes
Com um bom tempo de intervalo, ótimo para recuperar as forças naquela parte ventilada lá perto do banheiro e do canal (nunca entendi o motivo de não cobrirem ou tratarem aquele canal que passa no meio do mercado...), o Eddie começou seu show! Tocando várias músicas do Veraneio, o show seguiu na empolgação e só teve uma música de outro trabalho lá pela quarta ou quinta canção, e o mercado foi ao delírio com Lealdade (dançada e cantada com fervor por este engenheiro que escreve estas singelas linhas e sua consorte). Para mim este foi o ponto alto do show, porque após isso aconteceu algo que nunca esperava num show do Eddie: uma quebra de ritmo. O fantástico Erasto Vasconcelos subiu ao palco para sua sempre alegre e divertida participação, mas, desta vez, a idade pesou e ele não segurou a peteca. A voz estava cansada e embolada, às vezes não dava para entender o que era dito e, para completar, ninguém da banda cantava com ele para ajudar a puxar o ritmo...
Me dêeeeeê, uma cachaçaaaa, que eu sou macho demais, pra beber cerveja...
Colunistas do RecifEstranhO se esbaldam na confraternização do blog: Lorena e Marcela vestem C&A e Renner (num mix bolsa-vestido-blusa), Rodolfo veste Cattan*
Depois desse momento achei que o show oscilou muito tendo seus picos em Futebol e Mulher, que não via a tempos num set-list, Baile Betinha, Casa Caiada e o novo clássico Casa de Marimbondo. Dessa vez, saímos antes do fim e mal vimos a participação de Siba numa música lá que não sei qual era... Fomos embora após uma noite bem divertida e, dessa vez, por algum motivo, o Mercado não parecia tão cheio, apesar de estar apinhado de gente. Em épocas passadas, saíamos moídos e ensopados de suor...

Rodolfo Nícolas dançou o Baile Betinha bem agarradinho...

*Infelizmente não estamos sendo patrocinados por nenhuma dessas marcas e a legenda da foto foi apenas uma tirada cômica.

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